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Espaços métricos: unicidade dos limites

Por André Caldas @andrecaldas
    2021-12-03 02:12:56.222Z2021-12-03 11:12:38.747Z

    Série B

    Seja (X,d) um espaço métrico. Suponha que xnX é tal que
    xnaexnb.
    Ou seja, xn converge tanto pra a quanto para b, então a=b.

    Resolvido no post #4, clique para visualizar
    • 3 respostas
    1. J
      Jonatas da Silva Peralta @JonatasPeralta
        2021-12-03 12:16:45.776Z2021-12-03 12:38:05.321Z

        Seja xn uma sequência no espaço métrico (X,d).
        E sejam a,b X, de tal forma que
        xn a e xn b
        Dado ϵ>0 arbitrário,
        existe n0 N tal que n>n0 d(xn,a)<ϵ.
        E ainda, existe um n1 N tal que n>n1 d(xn,b)<ϵ.
        Tomemos então n N maior do que n0 e n1. Então ,
        d(a,b)d(xn,a)+d(xn,b)<2ϵ
        Segue que, 0d(a,b)<2ϵ para todo ϵ>0.
        E isto, nos dá que d(a,b)=0 ,e portanto, a=b

        1. AAndré Caldas @andrecaldas
            2021-12-03 12:24:05.518Z

            Releia tudo o que você escreveu... e escreva bem bonito!

            1. Em espaços métricos, é comum escrevermos limxn=a, justamente porque o limite, quando existe, é único. Mas se você está demonstrando que é único... limxn=a não é uma boa notação! :-)

            2. Faça parágrafos e tal... seja bem gentil com quem vai ler!

            Veja esse exemplo.

          • D
            Em resposta aandrecaldas:
            Diovana de Oliveira Mussolin @diovanamussolin
              2021-12-04 22:57:00.153Z2021-12-04 23:17:01.244Z

              Sejam (X,d) um espaço métrico e xnX uma sequência de pontos de X. Suponha que xna e xnb, com a,bX.

              Como xn converge para a, pela definição de convergência, dado ϵ>0 arbitrário, existe N1N tal que, para NN1, temos d(xn,a)<ϵ2.
              Agora, como xn converge para b, pela definição de convergência, para este mesmo ϵ>0 arbitrário que tomamos anteriormente, existe N2N tal que, para NN2, temos d(xn,b)<ϵ2.

              Sendo assim, tomando N0=máx{N1,N2}, tal que NN0, temos
              d(a,b)d(xn,a)+d(xn,b)ϵ2+ϵ2=ϵ.
              Como ϵ>0 é arbitrário, e 0d(a,b)<ϵ, então d(a,b)=0. Portanto, a=b.